Congresso apresenta novo projeto de lei que elimina o imposto do PGA Tour

Apenas um dia depois que o PGA Tour chocou o mundo ao anunciar que se juntaria a um empreendimento com fins lucrativos com seu até então odiado rival - o LIV Golf, apoiado pela Arábia Saudita - um projeto de lei do Congresso foi apresentado para retirar o status de isenção de impostos do tour. .

Na tarde de quarta-feira, o deputado John Garamendi (D-Califórnia), o terceiro membro minoritário do Comitê de Serviços Armados da Câmara, propôs a "Lei de isenção de impostos corporativos para esportes profissionais", que encerraria a capacidade do PGA Tour de arquivar como uma organização IRS 501-C, como tem feito por décadas.

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Como o Sportico observou em uma história publicada na quarta-feira, o PGA Tour é uma das últimas grandes organizações esportivas profissionais americanas a continuar operando como uma organização federal sem fins lucrativos, depois que a NFL se converteu voluntariamente para o status de fins lucrativos em 2015.

Nos últimos 15 anos, vários projetos de lei foram propostos, principalmente pelos republicanos, que mudariam o Código da Receita Federal para impedir que organizações esportivas profissionais ganhassem mais de US$ 10 milhões em receita anual ao se beneficiarem do status de isenção de impostos.

Em declaração ao Sportico, Garamendi expressou sua justificativa para a legislação em termos geopolíticos.

“Não se pode permitir que a Arábia Saudita faça uma lavagem esportiva dos horríveis abusos dos direitos humanos de seu governo e do assassinato do jornalista americano Jamal Khashoggi em 2018 ao assumir o PGA”, disse Garamendi. "O comissário do PGA Tour, Jay Monahan, deveria ter vergonha da hipocrisia flagrante e da reviravolta que ele e o restante da liderança do PGA demonstraram."

Garamendi, ex-jogador de futebol americano universitário e lutador da Cal, é membro do Congresso desde 2009. Anteriormente, ele atuou como vice-governador da Califórnia.

"A noção de que o Fundo Soberano Saudita pagaria zero dólares em impostos sobre seu dinheiro sujo e potencialmente bilhões de dólares em lucros, enquanto inúmeras famílias americanas pagam sua parte justa enquanto lutam para sobreviver é ridícula", disse Garamendi. "Minha legislação de bom senso corrigiria esse erro e traria alguma responsabilidade muito necessária a esse assunto."

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